Subsídios para a reforma da educação superior no Brasil

 Defender a universidade pública é: acreditar num futuro melhor, através de um ensino de excelência, tendo base o desenvolvimento cientifico e tecnológico do individuo. Tanto é que o Brasil já se mostrou capaz de desenvolver tecnologia em setores estratégicos, que não podem ser adquiridos no exterior.  A principal função da universidade é continuar sendo a formação pessoal, fazendo cumprir os avanços do conhecimento científico e tecnológico, bem como o pensamento crítico individual.

A reforma visa atender as demandas principalmente na questão de ingresso de candidatos que procuram o acesso ao ensino público superior e atuação após a conclusão da carga formativa. Procurando atender a demanda, é proposto um estilo de formação continuada em um período mais curto. Tendo como prioridade a devolução do indivíduo para a sociedade nos campos de atuação. Mas antes disso é discutido também as diferenças nos níveis de exigências em diferentes cursos no qual, o nível de exigência após a entrada é muito mais alto. 

A avaliação deve ser a base para o desenvolvimento da instituição, para o aumento da qualidade de seus quadros , de seu ensino e da sua produção intelectual, e para sua inserção regional e nacional. Através da instituição de ensino os discentes devem sempre estar atentos a dar o retorno a sociedade a partir do aprendizado adquirido durante o estudo acadêmico da ciência, bem como; ser submetido a avaliações  de sistematização como “Provão” (ENADE) e outras modalidades adicionais de avaliação. É obrigação do governo federal garantir, em relação as universidades federais, espaços físicos adequados para professores e estudantes, energia, comunicação computacional e telefônica, segurança, limpeza e transporte, já o financiamento público a instituições privadas pressupõe avaliação.

O que permeia no âmbito administrativo é a autonomia que viabiliza condicionar os trabalhos desenvolvidos nas universidades. A autonomia didática dá a universidade o direito do que será aplicado no campo cientifico e da pesquisa, a autonomia administrativa é o que dá a universidade a liberdade para contratar quem quiser sem a interferência do governo e autonomia financeira e patrimonial que é a garantia de coo será aplicado as verbas tanto federal ou estadual para a instituição.  Bem como quem articula e discerne estes parâmetros são a reitoria que faz com que através de conselhos e articulações fazem com que estes serviços sejam mantidos em  uma estrutura sólida e aplicada na instituição.

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